Blog criado pela turma B do curso de Pedagogia do IFRS - Campus Porto Alegre.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012
Leitura de Imagens
Turma B
Grupo: Jane Elisabeth de Lima
Margarete Zuboski de Oliveira
Maria da Graça Rolim Bello
LEITURA DE IMAGENS
Observar imagens nos faz imaginar inúmeras possibilidades de compreensão e interpretação do mundo, uma vez que, assim como as palavras, as imagens ficam gravadas em nossa mente.
Fizemos a mesma proposta de trabalho em duas séries de diferentes escolas públicas estaduais: (dois quintos anos e um quarto ano).
PROPOSTA: ESCREVER SOBRE O QUE OBSERVO NA IMAGEM?
As respostas dos alunos foram relativamente parecidas, uma vez que a tecnologia está presente na vida de todos. Alguns alunos com mais acesso à Internet do que outros. Todos descreveram a cena considerando uma menina bem cuidada, bem vestida, com mais ou menos um aninho e que assim como toda a criança, é curiosa e esperta.
Outro ponto comum nas respostas foi que a Internet é necessária e importante na vida das pessoas, mas que deve ser usada de maneira adequada e que apresenta aspectos positivos e negativos.
Na escola onde o uso do computador é mais comum e as famílias possuem mais recursos financeiros, os alunos consideraram a cena possível e que realmente uma criança tão pequena pode ter interesse em utilizar o notebook como um brinquedo. Nas outras escolas onde o acesso ao computador é mais restrito e as famílias são mais carentes, os alunos demonstraram espanto em ver uma criança brincando com um material tão caro, frágil e distante de seu cotidiano e que ela não tem noção do que está fazendo.
Também foi questionado o papel dos pais na educação dos filhos e a autorização para um tipo de comunicação que poderia ser estabelecida, caso a criança conseguisse se conectar.
Algumas produções foram além da própria imagem, considerando aspectos sociais e culturais. A criança também poderia estar imitando os pais e que provavelmente não sabe o que está fazendo. Num futuro bem próximo será comum ver crianças brincando com um notebook, uma vez que elas estão evoluindo muito rapidamente.
Como educadoras, observamos além das idéias e da compreensão que os alunos realizaram da imagem, aspectos gramaticais, de pontuação e de escrita. Percebemos que as produções textuais podem melhorar com projetos de diferentes formas de leitura e escrita de mundo.
Com a apresentação desse trabalho em aula, surgiram várias possibilidades e desafios para serem realizados em nossas escolas ficando bem claro mais uma vez o papel fundamental da leitura e da escrita na construção do conhecimento.
terça-feira, 12 de junho de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Aniversário do Professor Rudinei
No dia da aula da disciplina de Metodologia da Pesquisa, a nossa turma a B de Pedagogia realizou uma singela confraternização para parabenizar o professor de sociologia o Prof. Rudinei, pela passagem de seu aniversário. Ele adorou.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Redação Científica
Professora: Bianca Pilla
O PAPEL DA REDAÇÃO CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Os cursos preparatórios para formação de professores apresentam uma preocupante deficiência na questão da Redação Científica, onde observamos graves problemas que refletem negativamente na área educacional. Dando ênfase ao curso de Magistério observa-se a preocupação nas áreas das didáticas, esquecendo do grande papel da redação Científica na preparação dos futuros docentes.
Ao ler usando boas estratégias valorizamos a leitura, potencializando e desenvolvendo aspectos enriquecedores, que levarão ao acúmulo de conhecimentos que servirão de subsídios futuros de grande importância na construção de redações e outras formas de expressão escrita.
“Todo pesquisador deve escrever de acordo com os padrões exigidos pela ciência, no entanto muitos não dominam a linguagem científica. Alguns editores apontam a falta de estilo como principal defeito dos artigos enviados para publicação por cientistas dos países em desenvolvimento. Isto indica que há uma deficiência importante na formação destes investigadores”.
Os educadores devem ter como objetivo maior conduzir os alunos de maneira responsável e eficiente, levando-os a terem futuramente a aquisição de autonomia própria. Desta forma teremos futuros professores, mestres e doutores que escrevam seus próprios Artigos Científicos com competência e originalidade. Sendo assim conclui-se que a valorização e o reconhecimento da Redação Científica será de grande valia, já que somos portadores de grandes mudanças sócias, levando em consideração o papel do professor na formação de profissionais em diversas áreas.
Autora: Silvia Maria de Souza Flores
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Video de Psicologia - Teoria Interacionista
Está como Video da Teoria Interacionista
http://www.youtube.com/watch?v=tHLDXoi7SXc&feature=g-upl&context=G2b6d081AUAAAAAAAAAA
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
obs:agora consegui achar a disciplina para postar.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Uma grande controvérsia na história antiga
Para Heráclito o “arché” de todas as coisas é o fogo, que simboliza a constante mudança (transformação), que ocorre nas coisas. Para ele o que existe não é propriamente o “Ser”, mas o devir vir a ser, pois nada é permanente. Segundo ele há no mundo um equilíbrio entre dois elementos contrários (morte e vida, mal e bem, paz e guerra), justifica que essas mudanças constantes no mundo não provocam o caos, um desequilíbrio. Heráclito acredita que todas as coisas são divinas, que tudo é “Deus”.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
A importância da leitura no desenvolvimento da oralidade
O presente trabalho tem por objetivo mostrar que a leitura tem um papel fundamental no desenvolvimento da oralidade, bem como deve ser incentivada desde a mais tenra idade.
O trabalho foi desenvolvido com 12 crianças da educação infantil com idade entre 2 anos e 1 mês a 3 anos e 11 meses de uma escola de educação infantil do município de Cachoeirinha – RS.
Num primeiro momento foi feita uma rodinha, onde a professora colocou para os alunos qual atividade seria realizada, a mesma contou-lhes a história dos “Três porquinhos” de forma improvisada utilizando como recurso o avental de histórias, na qual em alguns momentos utilizou-se da participação dos alunos para representar a história. Após a contação da história a professora gravou seus alunos recontando a mesma de forma espontânea.
Como eram crianças com idade menor, e em se tratando de educação infantil com apenas uma professora em sala, ficou um pouco comprometido o desenvolvimento do mesmo, mas foram interessantes os resultados. Dos 12 alunos, 9 recontaram a história de forma espontânea, a seguir a transcrição de algumas das versões feitas pelas crianças.
Aluno 1: “... daí o lobo bateu na porta e o porquinho disse que não ia abri...”.
Aluno 2: “o lobo foi lá na casa do porco de camiseta azul, daí ele assopro (fruuuu), não daí ele bateu na porta (tututu), aí ele assopro, e não vo abri, então eu vo assopra até derruba, não conseguiu”.
Aluno 3: “o oibo, escondeu na foiesta e se coloco a ropa de veinha e foi ia na casa dos teis porquinho e disse não dexo tu entra porque eu sei que tu é o iobo”.
Das transcrições feitas foi possível perceber algumas diferentes na linguagem desses três alunos, o aluno 1 contou um fragmento da história que provavelmente foi o que mais lhe chamou a atenção, porém com pouquíssimos detalhes. Já o aluno 2, contou outro fragmentos da história, com muitos mais detalhes, inclusive colocando os sons do assopro e da batida na porta, enquanto que o aluno 3 apresentou uma linguagem oral bem comprometida pela troca de letras (L pelo I).
O que foi possível perceber no desenvolvimento dessa atividade, é que os alunos gostaram muito de ouvir a história, principalmente porque puderam interagir com a mesma e o recurso utilizado também chamou muito a atenção dos mesmos. Na educação infantil os recursos são indispensáveis para o desenvolvimento de qualquer trabalho, principalmente os relacionados à leitura.
Se a criança for incentivada a ler da sua forma, mesmo que seja através de figuras, o gosto pela leitura se desenvolve e o desenvolvimento da oralidade, através de questionamentos e outras atividades ou até mesmo brincadeiras se concretiza, sendo que o mesmo é um trabalho que não para na educação infantil, ele deve seguir até a vida adulta.
Nesse contexto, é relevante colocar que o narrador de uma história também influencia o público, uma vez que a entonação de voz, a representação da interpretação do texto falam por si só. Por isso, segundo Zilberman (2006, p. 119) “[...]O narrar, por sua vez, supõe a presença de ouvintes, e estes não são indivíduos isolados, mas o grupo: a narração só tem sentido se dirigida ao coletivo. Pela mesma razão, depende da oralidade [...]”.
Assim, com tudo que foi observado no desenvolvimento da atividade, ficou aparente a necessidade da expressão oral, ou seja, do uso da fala como forma de comunicação mais eficiente, principalmente entre adultos e crianças, e o que envolve um bom desenvolvimento da linguagem oral é o uso da mesma e de forma correta, principalmente a pronuncia das palavras corretamente como o uso correto da entonação da voz para diferenciar situações como a expressão de sentimentos através da fala etc.
A criança, principalmente na faixa etária do presente estudo deve ser incentivada a ouvir mais e assim desenvolver a sua oralidade, no caso de usá-la para incentivar a leitura também é válido.
A oralidade é o modo mais notório da relação entre o nome e a coisa, mas a escrita, originalmente, não tem como objetivo romper essa unidade. A oralidade é igualmente expressão mais credenciada da memória, conforme o estudo sobre o narrador, aproximando não apenas as palavras e os seres, mas também as pessoas, falantes e ouvintes. (ZILBERMAN, 2006, p. 121-122).
Linha do Tempo – Margarete Zuboski de Oliveira
• 1971 – 4ª série: Um sonho de criança.
• 1975 – 8ª série: Se despedindo da turma.
• 1978 – Formatura do magistério: Iniciando uma carreira.
• 1982 – Ingresso na UFRGS: Uma conquista para a vida.
• 2011 – Ingresso no curso de Licenciatura em Pedagogia IFRS: Retomada dos sonhos.
Linha do Tempo Pessoal
1960-Nascimento
1967-Ingresso na vida escolar
1980-Conclusão do Ensino Médio(Magistério) e início da docência
1985-Perda de um ente muito querido
1990-A música fazendo parte da minha vida
1992-Aprovação em concurso público
1993-Casamento e nomeação no magistério estadual
1994-Experiência de ser mãe pela primeira vez
1998-Tornei-me mãe novamente e iníciei o curso de Pedagogia
2000- Interrupção do curso de graduação
2006- Final do casamento e retorno aos estudos
2008- Interrupção novamente do curso de graduação
2011- Ingresso no IFRS para concluir minha licenciatura
A Redação Científica na formação do professor
Durante a formação em nível médio (Curso Normal) os professorandos são preparados para a prática pedagógica priorizando a didática das disciplinas e simplificando o embasamento teórico. Essa simplificação causa em sua formação um desconhecimento de elementos fundamentais e técnicos acarretando ao futuro professor deficiências no desenvolvimento de sua produção científica. As normas envolvidas na elaboração de textos científicos não são ao menos citadas no decorrer do curso e o professor forma-se produzindo textos a partir de seu conhecimento obtido através da experimentação, não sendo orientado a buscar conhecimento em pesquisas, a fazer reflexões e a escrever de forma clara, precisa e com uma linguagem mais técnica, salvo algumas exceções, cujos estudantes buscam esse conhecimento de forma autodidata. Visto que o professor é um formador, deve haver um maior cuidado em seu preparo, pois a qualidade de sua produção linguística refletirá na sua atuação pedagógica.
Autoras:
Cristiane Gomes da Silva - http://lattes.cnpq.br/2289079676090256
Deise de Souza Campos - http://lattes.cnpq.br/4984611421372914
Gisèlle Freitas Cardoso - http://lattes.cnpq.br/4278021925141064
Margarete Zuboski de Oliveira - http://lattes.cnpq.br/1553308114457005
Professora: Bianca Pilla
RELATÓRIO DE PRÁTICA DOCENTE
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque pinico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero”
WOLF, Clarice Lehnen; NAZARI, Gracielle Tamiosso. A importância da oralidade no processo de alfabetização. Revista Digital do PPGL, Vol. 2, No 1 (2009) .
A Arte Sofística e o Método Socrático
O Papel da Redação Cientifica na Formação do Professor
Redação Científica Professora - Bianca
Turma B
Carla Boides
Maria Regina S. Silva - http://lattes.cnpq.br/826409913814750591381475
Nidia Isabel T. Pawlowski
O PAPEL DA REDAÇÃO CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Nos tempos atuais a profissão do professor tem exigido do profissional que a desempenha cada vez mais capacitações como também grande evolução tecnológica. Contudo, alguns se especializam nessas áreas e deixam um pouco de lado outras, que também são de grande importância, como os conhecimentos práticos, para quem deseja escrever bem, como àqueles da disciplina de Redação científica.
A docência requer muitos e muitos esforços, aqueles habituais do cotidiano diário, como o saber lidar com situações inusitadas, famílias desestruturadas, alunos agressivos e na maior parte das vezes depressivos. Porém persistimos, corajosos, tentando buscar meios para melhorar a educação. Os desafios são enormes, falta de estrutura, falta de apoio por parte dos governantes, falta de pessoal, entre outros.
Os saberes adquiridos na disciplina em questão melhoram nossa contextualização tanto com o mundo acadêmico, como com nossa atuação perante a docência em si. Quantos e quantos alunos chegam a cursar um nível superior, sem conseguir redigir um texto, com dificuldades de apresentações em público, sem conseguir compreensão de uma leitura técnica. Precisamos e muito das teorias para que a prática flua com a desenvoltura que somente a didática docente pode desenvolver.
O professor deve estar consciente de seu papel perante uma sociedade que já se encontra tão carente de parâmetros que construam, a contraponto da destruição da moral e dos valores que observamos ao nosso redor. Nenhum profissional capacita-se em qualquer que seja a função sem ter convivido com um professor, assim sendo , por menor que seja a contribuição desse docente na vida de seus educandos, ele deverá estar preparado para transmitir bons exemplos. Tudo aquilo que aprendemos ou ensinamos contribuirá para a formação de indivíduos que possam ter maiores possibilidades de alcançar seus objetivos.
Aprimorar conhecimentos e saberes é inerente a nossa condição docente. A funcionalidade do professor como mediador entre os saberes e os alunos, somente acontecerá de forma plena, se ele absorver condições de argumentação, discernimento e as certezas necessárias para que isto ocorra.
Concluindo, o professor que não buscar os saberes básicos para melhorar sua atuação pouco poderá contribuir para que seus alunos trilhem outro caminho e sejam estimulados a buscar novos meios de evolução para seus potenciais. Apesar de todas as tecnologias e teorias pedagógicas, que se adquire com a experiência da profissão docente, para que possamos construir um senso crítico aguçado e o “poder “ de escrever bem é necessário que nossa formação evolua progressivamente; e se não pudermos alcançar tudo aquilo que almejamos, certamente teremos passado por preciosas experiências durante nossas tentativas!
[ “Educar é propiciar condições para os que aprendendo e
ensinando se elevem em valores vitais e possam compreender
quanto a disciplina de si mesmo é necessária.”]
Nietzsche.
Linha do Tempo - Memorial -Família, Amores e Muita Energia
1983- Nascimento
1989- Ingresso no Instituto São Benedito
1993 - capoeira, esportes
1994 - Carnaval
1995 - Musa, Miss, Mais Bela Prenda...
1998- Namoro
1999- Início do Magistério
2000- Primeiro Trabalho no Instituto São Benedito
2001- Afirmação - Começo a cantar no Cecune
2002 - Término do Curso, noivado
Saí de casa para morar sozinha em Gravataí
2003 - Conselho Estadual da Comunidade Negra - CODENE -RS
2004- Início do curso de Fonoaudiologia no IPA
2005- Nascimento do meu filho Otávio Obayomi
2007-É interrompido meu curso de Fonoaudiologia
2008 -Volto as salas de aulas, começo a coordenar o Programa Escola Aberta na Escola
2009- Diretora Social do Clube Social Negro Seis de Maio
2011 - Graduanda de Pedagogia no IFRS campos POA
Contribuições de Henri Wallon para a Educação
Autoras: Aline Brendel, Deise Campos, Gisèlle Cardoso e Silvia de S. Flores.
Professora: Karla Guterres
Projeto Integrador
Curso: Pedagogia
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Jaqueline Cunha
Alunas: Fernanda Santos de Galisteo
Margarete Zuboski de Oliveira
Maria da Graça Rolim Bello
Silvia Maria de Souza Flores
Desde o nascimento do ser humano a oralidade já está presente em todas as suas manifestações de comunicação com o meio, muito antes do surgimento da escrita.
A memória auditiva e visual são os recursos que permitem o armazenamento e a transmissão do conhecimento. Com essas habilidades sendo aprimorada durante o desenvolvimento dos indivíduos e com a inserção da criança na escola o professor pode utilizar a oralidade em diferentes atividades: brincadeiras cantadas, músicas e cantigas de roda, trava-línguas e parlendas, sempre são bem recebidas pelas crianças.
De forma lúdica, elas ampliam as possibilidades de comunicação e expressão e promovem o interesse pelos vários gêneros orais e escritos.
Segundo Zilberman (2006) ”a oralidade é o modo mais notório da relação entre o nome e a coisa, mas a escrita, originalmente, não tem como objetivo romper essa unidade. A oralidade é igualmente expressão mais credenciada da memória, conforme o estudo do narrador, aproximando não apenas as palavras e os seres, mas também as pessoas, falantes e ouvintes.”
Ao levar em conta a oralidade, não devemos esquecer que esta junto com a escrita constrói o pensamento de nossos alunos. Quando nosso aluno fala em voz alta, expressa sua opinião, defende um ponto de vista ele exercita o domínio da linguagem oral.
Desenvolver a oralidade é uma habilidade que nós educadores devemos priorizar desde os primeiros anos de escolaridade. Assim formaremos cidadãos com opinião, capazes de se posicionar em todos os âmbitos de sua vida.
EXPERIMENTOS
Foram desenvolvidas atividades em escolas diferentes apresentando realidades de grupo de alunos com características heterogêneas. Com o objetivo de exercitar a memória através da oralidade
No primeiro momento foi colocada a musica “A casa” de Toquinho para apreciação auditiva dos alunos, sem interferência do professor.
Após apreciação, os alunos cantaram e realizaram movimentos corporais livres de acordo com a música.
Em seguida foi apresentado o texto escrito com a proposta de substituir algumas palavras da música com coerência, buscando na memória acontecimentos ou sentimentos já vivenciados.
Como culminância foi solicitado a leitura das construções textuais para o restante da turma.
Foram momentos onde os alunos trocaram ideias, alegrias e vivências.
A construção textual número 2 foi um trabalho realizado com uma turma de 5º ano, logo após a Viagem às Missões, sonho de um ano inteiro, onde é feito uma série de atividades para arrecadar fundos para que todos os alunos possam participar, uma vez que o custo da viagem é bem alto para os padrões financeiros das famílias. Uma das atividades, é a venda de merenda na Escola.
A troca da letra da música chamou atenção justamente por ter sido um resgate da memória de tudo o que foi vivenciado durante todo o ano.
EXEMPLOS DE CONSTRUÇÕES TEXTUAIS.
1)A CASA
Era uma casa muito pesada
Não tinha amor, não tinha perdão
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha alegria
Ninguém podia dormir em paz
Porque na casa não tinha cama
Ninguém podia brincar
Porque boneca não tinha ali
Mas era feita com muito esforço
Na rua dos moços número 1000.
Aluna com 14 anos com deficiência múltipla.
2)A VIAGEM
Era uma viagem muito esperada
Não tinha dinheiro não tinha nada
Ninguém podia viajar
Porque os pais tinham que autorizar
Ninguém ficava sem vender lanche
Porque senão não viajava
Ninguém torcia pra não dar certo
Porque todo mundo queria ir
Mas com ajuda de todos
Conseguimos realizar o sonho
De ir para às Missões.
REFERÊNCIAS
ZILBERMAN, Regina. Memória entre oralidade e escrita. PUCRS Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 117-132, setembro, 2006.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=vnxCi42b_4E
rosane de oliveira jadoviski
Linha do Tempo de Aline Brendel
Hedonismo e Epicurismo: A busca pela felicidade
Por Aline Q. Brendel
Duas linhas de pensamentos filosóficos do século IV a.C., questionaram a busca do homem pela felicidade. Onde encontramos a felicidade, no prazer ou na virtude?
De acordo com o Hedonismo, o sentido da vida está em encontrar a felicidade no prazer. O homem busca incansavelmente satisfazer as suas vontades, que, normalmente, estão ligadas aos desejos, sejam eles: físicos ou materiais. Ao traçarmos um objetivo temos a sensação de euforia, alegria, entusiasmo, isso nos proporciona prazer. Sendo assim, ficamos felizes quando conseguimos concretizar nossos objetivos. Nesse contexto, a felicidade está imersa no prazer de conquistar desejos e realizar sonhos, sejam esses éticos ou não.
Já o Epicurismo discorda, dizendo que a felicidade está em se tornar um homem virtuoso, com culturas elevadas e espiritualidade conservada. O homem deve ser um seguidor da razão, conviver em harmonia com a natureza e manter um ciclo de amizades. Para esses filósofos, a felicidade está em ser um sujeito culto, com virtudes intelectuais. Nesse sentido, a felicidade só é plena quando nossas virtudes se afloram e tornamo-nos homens de fé, éticos e morais.
Considerando os argumentos dessas correntes filosóficas se estabelece que a felicidade esteja na união dos dois pensamentos. Já que, segundo Sartre, somos condenados a ser livres, e essa liberdade faz com que tenhamos de escolher o tempo todo e, frequentemente, essas escolhas estão interligadas aos nossos desejos. Desejos, que por sua vez, nos remetem à busca do prazer.
Porém a satisfação dessa vontade deve ser coordenada por nossa razão e espírito, e não pelo impulso do corpo. Se isso realmente fosse possível (controlar o corpo com a mente), viveríamos em uma sociedade mais harmoniosa e solidária, já que teríamos os impulsos do corpo e do prazer controlados por nossa razão. Só conseguiremos tornar essa vontade uma realidade quando aprendermos que o mundo não gira em torno de nós, mas que ele segue diariamente o seu curso natural e que estamos aqui presentes apenas por um momento e quando deixarmos de existir, aquilo que construímos de material ficará para trás. Então, nesse sentido, do que adianta buscarmos os nossos desejos compulsivamente se no fim só o que importa é o que fizemos do nosso tempo e não o que tivemos durante nossa existência. Porém, tal esforço humano, deve ser trabalhado e estimulado ao longo da vida e do tempo, para que possamos encontrar a felicidade em todos os momentos do dia e não apenas nos segundos de prazer.
Linha de tempo do Memorial
Licenciatura em Pedagogia
Turma B
Acadêmica - Maria Regina Souza da Silva
Disciplina - História da Educação
Professora Luciana.
“ É com disciplina para ser um criador, e também saber
Destruir tábuas de valores que não correspondem à
Vida, enquanto mais vida, que o professor e o aluno
Podem vir a ser o que devem ser – autênticos em sua
“Formação, tipos elevados de homens.”
Nietzsche
Memorial - “Viajante entre sonhos”
- Cena 1 - Nasce uma obstinada a viver.
(Dezembro- 1964)
- Cena 2 - O sonho de Ser Professora.
(meados de 1968- 1969)
- Cena 3 - O início da Alfabetização.
(1970- 1971)
- Cena 4 - Andanças pelas diversas Escolas de Ensino Fundamental.
( Enfim a Formatura )
( De 1971 à 1979
- Cena 5 - Ensino Médio, entre desistências, filho e supletivos.
( De 1980 á 1997 )
- Cena 6 - O Início de um curso Superior
( De 1998 à 2011 )
I - Direito – Unisinos – 1999.
II - Pedagogia - Ulbra – 2003.
III - Pedagogia - IFRS – Poa – 2011.
Considerações Finais.
- Expectativas para o Futuro –
Trabalho de Psicologia da Educação - Movie Maker
Vejam, opniem e postem seus comentários!!! É importante para o grupo.
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
PROFº PÉRCIO DAVIES SCHMITZ
ALUNA: DEISE SOUZA CAMPOS
A BUSCA DA FELICIDADE
A felicidade é uma busca constante e inerente à alma do ser humano. O homem desde o princípio de sua existência na Terra, persevera, almejando este estado de espírito. Tentando encontrar a felicidade através de muitas experiências variadas. Mas o que é felicidade? Ela é tangível e acessível? O homem pode atingi-la?
Segundo a teoria de Espinosa, “ nossas paixões são humanas e tendo o controle sobre elas, podemos direcionar nossas ações no sentido de alcançarmos a felicidade e a liberdade”. Contudo, ao assistir uma partida de futebol, por exemplo, em que uma equipe se consagra campeã, demonstrando a grande felicidade daquele momento e a equipe adversária, a grande frustração. Junto a eles, as massas de torcedores acompanhando seus times, buscando a mesma satisfação, encontrando também decepções e para alguns, momentos insuportáveis de dor que os leva muitas vezes até a morte. E assim, procura-se entender o porquê desta paixão tão avassaladora. O futebol envolve a muitos em todas as partes do mundo, envolvendo muito dinheiro, poder e fama. Com isso se é levado a pensar, a refletir sobre estas emoções.
Entretanto, segundo a escola de Schopenhauer, que incluiu em sua teoria o pensamento oriental, “para se atingir o Nirvana (estado mais elevado da alma), é necessário que o homem se desfaça de suas paixões, de suas ambições, de suas aspirações, seus desejos e suas vontades”. Assim sendo, o homem precisa direcionar a busca de sua felicidade se despindo de tudo que está fora de sua essência, apenas a encontrará em seu íntimo.
A felicidade não está na vitória de um time de futebol, numa roupa cara ou num carro novo, nas formas do corpo ou na beleza de nosso rosto. Tampouco com as pessoas com quem nos relacionamos. Não podemos supor que seja material e que possa se materializar em nossa frente. A felicidade não se compra. Muitas vezes poderemos encontrá-la nas coisas mais simples da vida, no sorriso de uma criança ou das pessoas que amamos, na contemplação da vida, da natureza, pois ela está na profundidade da nossa alma, na auto realização como pessoa, na solidariedade e no amor ao próximo. Para ser feliz, o homem precisa modificar seus sentimentos mais íntimos, despindo-se do orgulho, do egoísmo e de todo sentimento contrário ao amor e respeito a outro seres. Assim encontramos a felicidade.
história da educação
LINHA DO TEMPO
1971-NASCIMENTO E INFANCIA
1978-IDADE ESCOLAR
1987-FALECIMENTO DE MINHA MÃE
1990-MAGISTÉRIO
1996-NASCIMENTO PRIMEIRA FILHA
1999-NASCIMENTO DO SEGUNDO FILHO E NOMEAÇÃO NO MUNICIPIO
2000-FALECIMENTO DO MEU PAI
2005-NASCIMENTO DA SEGUNDA FILHA
2011-FACULDADE DE PEDAGOGIA IFRS
1971
-
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Uma grande controvérsia na história antiga
A MUDANÇA
Nesse trabalho irei dissertar sobre as mudanças do ponto de vista dos Filósofos Heráclito e Parmênides. Elas mudam ou são ilusões que sentimos? Sempre queremos mudar, muitas vezes conseguimos a mudança em outra deixamos de lado o que queremos mudar por não conseguir, mas sempre procuramos mudar e sempre estamos mudando de um jeito ou de outro. Pois assim conseguimos nos realizar como pessoa.
Em Heráclito, é uma eterna mudança, um equilíbrio dos elementos contrários. Não existe nada permanente, nada é igual, esta sempre mudando. O que é agora, em instantes não é mais. Ele afirma que “nunca nos banhamos no mesmo rio”. Nunca somos o mesmo estamos em constante mudanças.
Em Parmênides é que a mudança é o resultado do engano, as pessoas deixam de ser o que eram para ser o que ainda não são. Ele diz que mudar não é eterno, é invisível aos nossos sentidos, mas visível aos pensamentos.
Existem pessoas que querem muito alguma coisa, como por exemplo: Idealizam um lugar onde gostariam de trabalhar, por admiração as pessoas que trabalham nesse lugar, por ambicionar o salário que pagam lá, os benefícios que aquela empresa tem para oferecer. Seria um sonho realizado estar lá, trabalhando, fazendo parte daquele grupo de pessoas. Acham realmente que aquele lugar seria o ideal de vidas, o melhor em todos os sentidos. Enquanto não conseguem essa mudança não param de tentar. Muitas vezes as pessoas não medem esforços para conseguirem o que querem, não tem certeza que é o melhor, mas quer experimentar, quer mudar mesmo que não dê certo.
Mas quando conquistam o queriam, vêem que não é nada como eles imaginavam, as pessoas não são tão legais assim, o salário também não é, e os benefícios poderiam ser melhores, porque estamos sempre mudando o tempo todo, de idéia, de gostar de alguma coisa ou de alguém, do que querer, estamos sempre procurando mudar ser diferente. O que queremos agora em instantes não queremos mais. Isso seria o resultado do engano, do que sentimos no momento, e que pensamos que é bom, mas não é tão bom assim. Assim a controvérsia de Heráclito e Parmênides, nos mostra que para um é eterna mudança e para o outro que a mudança é o resultado do engano.
Redação de Filosofia
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ALUNA - MARIA REGINA SOUZA DASILVA
TURMA B
PROFESSOR - PERCIO SCHMITT
Os paradigmas do pensamento.
Certa vez, bem no início da carreira docente, li uma frase de um conceituado educador que dizia: - Educar é ensinar para a vida- e após analisá-la, senti que aquilo que o autor pensava em transmitir, muito tinha a ver com o que eu pensava a respeito da educação. Tentando, a partir deste enfoque, fazer um paralelo do que pode-se dizer que seja a filosofia. Para explicá-la de forma simplória, diria que filosofar é orientar os pensamentos para a vida!
É mesmo muito complicado, se pensar em educação, sem envolver no processo educativo o exercício do pensamento, da argumentação, do senso crítico, isto quando se tem o olhar voltado para todos os sujeitos envolvidos. Porém a criança ou o jovem que hoje, ocupa os bancos escolares não estão acostumados a desenvolver todo o potencial que poderiam de sua capacidade de concluir, argumentar, opinar sobre o que ocorre a sua volta. Tudo para eles acontece de forma tão rápida, quase instantânea, com tanta facilidade, que pensar acaba tornando-se dispensável e até antiquado.
Em contraponto a este comportamento vazio e estático, daqueles que ao menor clique o “Sr. Google”, responde-lhes tudo e um pouco mais; trago as teorias de Nietzsche um filosofo alemão, que apesar de em seu tempo ter sido por demasiado contestado, possuía convicções sólidas sobre o valor que deva ser dado ao potencial do pensamento de cada indivíduo. Acreditava, ele que o conhecimento deva ser utilizado como base de crescimento do nosso próprio eu.
Chego então, a conclusão de que as facilidades encontradas no contexto educativo atual não devem ser utilizadas de maneira estanques, como tem sido para driblar aqueles, que tem por objetivo tentar mostrar o caminho ao aprendizado, mas sim como ferramentas, para criar condições para o debate, para construirmos capacidade de argumentação. Pois sem embate de idéias, não há evolução, não há crescimento, enfim não se constitui nenhuma sabedoria.
[... até quando querem testa suas forças,
educadores e educandos? Até que ponto
se suporta viver num mundo sem sentido:
- porque é a gente mesmo que organiza um
Pequeno pedaço dele.”]
Nietzsche.
filosofia da educação
Minha trajetória na escola.
CONSCIENTES OU REPRODUTORES
As pessoas criticam determinados valores, princípios e práticas, mas as reproduzem. Há professores que denunciam as desigualdades, preconceitos e até estruturas dominantes, porém não têm consciência, pois se a tivessem, não a repetiriam na sala de aula e em diversas situações. Estes fazem a crítica, o discurso, trazendo falas e assuntos incompatíveis, mas desprezam as especificidades destes próprios conteúdos, reproduzindo o que já ouviu. Será que os assuntos, temas e até mesmo as abordagens estão sendo coerentes com a realidade sócio-histórico e cultural dos alunos?!
Em diversas situações percebe-se que o sistema escolar em vez de exercer uma função transformadora, olhando o aluno como um Para - si, que Sartre conceitua que “ é quem faz as relações temporais e funcionais entre os seres Em- si, e ao fazer isso constrói um sentido para o mundo em que vive, um sujeito global. Ao invés disso consegue somente VER o aluno como um Em -si, que conforme Sartre não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é algo”, reproduzindo e reforçando as desigualdades sociais. Assim estruturas como a escola, por exemplo, se alimentam desta engrenagem que se mantém ainda conservando práticas e valores que desvalorizam a bagagem que cada individuo traz consigo e não desenvolvem a cidadania do sujeito. Quando se fala de música, por exemplo, os primeiros estilos musicais mais hostilizados e discriminados nas escolas são o Funk e depois vem o Hip Hop, ambos advindos das camadas mais populares e menos favorecidas economicamente, ou seja elementos da cultural local de um grupo social em sua grande maioria não podem ser manifestados, por que só é visto o lado negativo deles, ao invés de promover as diferenças e tratá-las com equidade.
Professores e educadores devem assumir o compromisso, a responsabilidade de realmente fazer de nossos alunos seres pensantes e principalmente atuantes, pois de nada adianta, rebuscarmos nossos PPPs* , Ppcs ** e planos de aula com objetivos que sempre digam –“torná-los cidadãos críticos “ quando na realidade , além de tapearmos os problemas reais existentes , estaremos reproduzindo e afirmando o poder dominante ao qual todo momento criticamos em nossos discursos e debates , dentro e fora de sala de aula. Nosso dever é de nos policiarmos não só como professores, mas como cidadãos conscientes, isso é claro, se formos.
* PPPs – Projetos Politico Pedagogicos
** PPCs – Projetos Pedagogico de Cursos