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sábado, 28 de janeiro de 2012

Redação Científica



Professora: Bianca Pilla

O PAPEL DA REDAÇÃO CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Os cursos preparatórios para formação de professores apresentam uma preocupante deficiência na questão da Redação Científica, onde observamos graves problemas que refletem negativamente na área educacional. Dando ênfase ao curso de Magistério observa-se a preocupação nas áreas das didáticas, esquecendo do grande papel da redação Científica na preparação dos futuros docentes.

Ao ler usando boas estratégias valorizamos a leitura, potencializando e desenvolvendo aspectos enriquecedores, que levarão ao acúmulo de conhecimentos que servirão de subsídios futuros de grande importância na construção de redações e outras formas de expressão escrita.
Já que vivemos em uma sociedade competitiva, onde há necessidade de dominarmos técnicas científicas para que possamos nos inserir neste contexto. Muitas vezes nos deparamos com textos incoerentes, sem sentido, consequência desta falta de técnicas de leitura e de escrita, e dos conhecimentos científicos necessários para elaboração dos mesmos.

“Todo pesquisador deve escrever de acordo com os padrões exigidos pela ciência, no entanto muitos não dominam a linguagem científica. Alguns editores apontam a falta de estilo como principal defeito dos artigos enviados para publicação por cientistas dos países em desenvolvimento. Isto indica que há uma deficiência importante na formação destes investigadores”.

Os educadores devem ter como objetivo maior conduzir os alunos de maneira responsável e eficiente, levando-os a terem futuramente a aquisição de autonomia própria. Desta forma teremos futuros professores, mestres e doutores que escrevam seus próprios Artigos Científicos com competência e originalidade. Sendo assim conclui-se que a valorização e o reconhecimento da Redação Científica será de grande valia, já que somos portadores de grandes mudanças sócias, levando em consideração o papel do professor na formação de profissionais em diversas áreas.

Autora: Silvia Maria de Souza Flores

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Video de Psicologia - Teoria Interacionista

Este é o link para o nosso video.
Está como Video da Teoria Interacionista

http://www.youtube.com/watch?v=tHLDXoi7SXc&feature=g-upl&context=G2b6d081AUAAAAAAAAAA

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

ola postei o video ou melhor o link mas não esta abrindo ,quem quiser procure no you tube portrabalho rosane não consegui salvar no meu computador para por no blog mas assim que der vou postar !beijos!Rosane
obs:agora consegui achar a disciplina para postar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Uma grande controvérsia na história antiga


         







Curso: Licenciatura em Pedagogia
Disciplina:Filosofia da educação
Professor:Pércio Davies schmitz
Aluna:Sílvia  M. O.  S. Rodrigues


Uma grande controvérsia na história antiga

A primeira grande controvérsia da história da Filosofia Antiga se passa nos séculos V e VI a.C., entre Heráclito e Parmênides. Nesse período da história a preocupação dos primeiros filósofos não era diretamente com o homem, mas com o mundo, o “universo”. A seguinte analogia considera o pensamento filosófico fundamentado na questão da existência humana, com base na espiritualidade e na razão, então, Heráclito é mais coerente com estes princípios, que serão abordados mais tarde.
Para Heráclito o “arché” de todas as coisas é o fogo, que simboliza a constante mudança (transformação), que ocorre nas coisas. Para ele o que existe não é propriamente o “Ser”, mas o devir vir a ser, pois nada é permanente. Segundo ele há no mundo um equilíbrio entre dois elementos contrários (morte e vida, mal e bem, paz e guerra), justifica que essas mudanças constantes no mundo não provocam o caos, um desequilíbrio. Heráclito acredita que todas as coisas são divinas, que tudo é “Deus”.
Contrariando Heráclito, Parmênides considerado o Pai da Filosofia  Ocidental, primeiro grande metafísico da história  a distinguir entre o conhecimento que vem da razão e o que procede dos sentidos. Afirma que não existe a diversidade, a multiplicidade, mas apenas o “Ser” que é permanente. Contesta a noção do devir (vir a ser), segundo ele o “Ser” é eterno, nunca muda, mas ele percebe que há mudanças, por isso fala em dois mundos, o do “Ser” (que é captado pela razão, pelo pensamento) e o mundo sensível (captado pelos sentidos) que podem enganar.
Portanto na história da Filosofia Antiga esses dois filósofos gregos, Heráclito e Parmênides contrapõem suas teorias, contribuindo para novas reflexões e estudos, pensamentos e questionamentos sobre a existência do universo. Se as coisas mudam, são ilusões ou permanecem é um paradoxo, pois as discussões filosóficas também são constantes e mutantes.Considerando que o caos é presente em todas as coisas materiais, as espirituais estão, por sua vez instituídas pela percepção dessa desorganização que através de nossos sentidos nos leva a interferir instintivamente ou intencionalmente para arranjá-las e mudar nosso modo de perceber as coisas e os fatos de maneira aceitável, portanto , criamos nossos mitos, deuses e signos para alimentar a nossa compreensão do viver ( justificar nossa existência, uma forma de compensação : equilíbrio).




LINHA DO TEMPO


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A importância da leitura no desenvolvimento da oralidade

Por Lisiane Dos Santos Barbosa

O presente trabalho tem por objetivo mostrar que a leitura tem um papel fundamental no desenvolvimento da oralidade, bem como deve ser incentivada desde a mais tenra idade.
O trabalho foi desenvolvido com 12 crianças da educação infantil com idade entre 2 anos e 1 mês a 3 anos e 11 meses de uma escola de educação infantil do município de Cachoeirinha – RS.
Num primeiro momento foi feita uma rodinha, onde a professora colocou para os alunos qual atividade seria realizada, a mesma contou-lhes a história dos “Três porquinhos” de forma improvisada utilizando como recurso o avental de histórias, na qual em alguns momentos utilizou-se da participação dos alunos para representar a história. Após a contação da história a professora gravou seus alunos recontando a mesma de forma espontânea.
Como eram crianças com idade menor, e em se tratando de educação infantil com apenas uma professora em sala, ficou um pouco comprometido o desenvolvimento do mesmo, mas foram interessantes os resultados. Dos 12 alunos, 9 recontaram a história de forma espontânea, a seguir a transcrição de algumas das versões feitas pelas crianças.
Aluno 1: “... daí o lobo bateu na porta e o porquinho disse que não ia abri...”.
Aluno 2: “o lobo foi lá na casa do porco de camiseta azul, daí ele assopro (fruuuu), não daí ele bateu na porta (tututu), aí ele assopro, e não vo abri, então eu vo assopra até derruba, não conseguiu”.
Aluno 3: “o oibo, escondeu na foiesta e se coloco a ropa de veinha e foi ia na casa dos teis porquinho e disse não dexo tu entra porque eu sei que tu é o iobo”.
Das transcrições feitas foi possível perceber algumas diferentes na linguagem desses três alunos, o aluno 1 contou um fragmento da história que provavelmente foi o que mais lhe chamou a atenção, porém com pouquíssimos detalhes. Já o aluno 2, contou outro fragmentos da história, com muitos mais detalhes, inclusive colocando os sons do assopro e da batida na porta, enquanto que o aluno 3 apresentou uma linguagem oral bem comprometida pela troca de letras (L pelo I).
O que foi possível perceber no desenvolvimento dessa atividade, é que os alunos gostaram muito de ouvir a história, principalmente porque puderam interagir com a mesma e o recurso utilizado também chamou muito a atenção dos mesmos. Na educação infantil os recursos são indispensáveis para o desenvolvimento de qualquer trabalho, principalmente os relacionados à leitura.
Se a criança for incentivada a ler da sua forma, mesmo que seja através de figuras, o gosto pela leitura se desenvolve e o desenvolvimento da oralidade, através de questionamentos e outras atividades ou até mesmo brincadeiras se concretiza, sendo que o mesmo é um trabalho que não para na educação infantil, ele deve seguir até a vida adulta.
Nesse contexto, é relevante colocar que o narrador de uma história também influencia o público, uma vez que a entonação de voz, a representação da interpretação do texto falam por si só. Por isso, segundo Zilberman (2006, p. 119) “[...]O narrar, por sua vez, supõe a presença de ouvintes, e estes não são indivíduos isolados, mas o grupo: a narração só tem sentido se dirigida ao coletivo. Pela mesma razão, depende da oralidade [...]”.
Assim, com tudo que foi observado no desenvolvimento da atividade, ficou aparente a necessidade da expressão oral, ou seja, do uso da fala como forma de comunicação mais eficiente, principalmente entre adultos e crianças, e o que envolve um bom desenvolvimento da linguagem oral é o uso da mesma e de forma correta, principalmente a pronuncia das palavras corretamente como o uso correto da entonação da voz para diferenciar situações como a expressão de sentimentos através da fala etc.
A criança, principalmente na faixa etária do presente estudo deve ser incentivada a ouvir mais e assim desenvolver a sua oralidade, no caso de usá-la para incentivar a leitura também é válido.
A oralidade é o modo mais notório da relação entre o nome e a coisa, mas a escrita, originalmente, não tem como objetivo romper essa unidade. A oralidade é igualmente expressão mais credenciada da memória, conforme o estudo sobre o narrador, aproximando não apenas as palavras e os seres, mas também as pessoas, falantes e ouvintes. (ZILBERMAN, 2006, p. 121-122).

Linha de Tempo

Minha linha do tempo.

Linha do Tempo – Margarete Zuboski de Oliveira

• 1968 – 1ª série: Alegria de aprender a ler.

• 1971 – 4ª série: Um sonho de criança.

• 1975 – 8ª série: Se despedindo da turma.

• 1978 – Formatura do magistério: Iniciando uma carreira.

• 1982 – Ingresso na UFRGS: Uma conquista para a vida.

• 2011 – Ingresso no curso de Licenciatura em Pedagogia IFRS: Retomada dos sonhos.

Linha do Tempo Pessoal

História da Educação Aluna : Jane Elisabeth de Lima Turma : B Linha do Tempo Pessoal
1960-Nascimento
1967-Ingresso na vida escolar
1980-Conclusão do Ensino Médio(Magistério) e início da docência
1985-Perda de um ente muito querido
1990-A música fazendo parte da minha vida
1992-Aprovação em concurso público
1993-Casamento e nomeação no magistério estadual
1994-Experiência de ser mãe pela primeira vez
1998-Tornei-me mãe novamente e iníciei o curso de Pedagogia
2000- Interrupção do curso de graduação
2006- Final do casamento e retorno aos estudos
2008- Interrupção novamente do curso de graduação
2011- Ingresso no IFRS para concluir minha licenciatura

A Redação Científica na formação do professor


     Durante a formação em nível médio (Curso Normal) os professorandos são preparados para a prática pedagógica priorizando a didática das disciplinas e simplificando o embasamento teórico. Essa simplificação causa em sua formação um desconhecimento de elementos fundamentais e técnicos acarretando ao futuro professor deficiências no desenvolvimento de sua produção científica. As normas envolvidas na elaboração de textos científicos não são ao menos citadas no decorrer do curso e o professor forma-se produzindo textos a partir de seu conhecimento obtido através da experimentação, não sendo orientado a buscar conhecimento em pesquisas, a fazer reflexões e a escrever de forma clara, precisa e com uma linguagem mais técnica, salvo algumas exceções, cujos estudantes buscam esse conhecimento de forma autodidata. Visto que o professor é um formador, deve haver um maior cuidado em seu preparo, pois a qualidade de sua produção linguística refletirá na sua atuação pedagógica.
      A oferta da disciplina de Redação Científica no curso de graduação em Pedagogia possibilita ao professor o desenvolvimento técnico da leitura e da escrita tornando-as mais organizadas, eficientes e produtivas, sanando o déficit deixado pelas lacunas do curso de Magistério.
      Questões abordadas nessa disciplina, como a escolha criteriosa e fundamentada de bibliografias,  a precisão na abordagem dos assuntos e o respeito às normas acadêmicas, assim como, a organização, a escrita e a apresentação de trabalhos mais elaborados cientificamente, fazem com que o professor/estudante amplie seu conhecimento e exercite suas competências e habilidades.
     Analisando os conceitos e os objetivos que compõem a disciplina tais quais: o conhecimento de técnicas e tipos de leitura, bem como as características das diferentes modalidades textuais, a leitura proficiente e autônoma e a redação de textos acadêmicos, o professor compreenderá sua aplicabilidade em sua vida acadêmica e profissional. O saber científico proporcionará a reflexão, a compreensão e a eficiência em leitura, influenciando na capacidade de interpretação e argumentação, tornando o professor mais qualificado a elaborar e desenvolver métodos de criação das suas próprias teorias e constatações.
    O professor passará a corresponder às exigências do mundo acadêmico adequando-se a complexidade das mesmas e, auxiliado pelo embasamento teórico proporcionado pela disciplina, estabelecerá na sua prática, de modo científico, a materialização de seu conhecimento.

Autoras:

Cristiane Gomes da Silva - http://lattes.cnpq.br/2289079676090256

Deise de Souza Campos - http://lattes.cnpq.br/4984611421372914

Gisèlle Freitas Cardoso - http://lattes.cnpq.br/4278021925141064

Margarete Zuboski de Oliveira - http://lattes.cnpq.br/1553308114457005



Professora:  Bianca Pilla


RELATÓRIO DE PRÁTICA DOCENTE

                      Por Aline Brendel e Juliana Polano

                        A atividade a ser descrita foi realizada com o intuito de testar o vocabulário de diferentes alunos da rede pública de ensino básico. Foram apresentadas palavras conhecidas, contidas na música “A casa”, do compositor Vinícius de Moraes, para que as crianças se utilizassem de sinônimos para as palavras destacadas.

A CASA
Vinícius de Moraes


Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque pinico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero”



                        Em um primeiro momento, a atividade foi realizada com o coletivo, onde os alunos do quarto ano do ensino fundamental, com idades entre nove e quinze anos, foram questionados se conheciam a canção. Alguns estavam previamente familiarizados, relacionando a uma canção infantil, outros foram lembrando-se conforme iam cantarolando. Após, estes foram contextualizados a realidade desta composição e suas características, quando já estavam estimulados ao exercício, ouviu- se a música, acompanhando a letra através de leitura.
                        Durante proposta de troca das palavras, pareceu fácil a eles, pois relacionaram com outras expressões também populares, mas ao serem exigidos de maior raciocínio, diminuiu o fluxo de participação e a grande apresentação de gírias que eram do conhecimento de todos.
                        Este trabalho foi proposto também para uma turma de segundo ano, com idades entre 8 e 10 anos. Num primeiro momento foi-lhes apresentado a canção, logo após os alunos aprenderam a cantá-la, o que foi surpreendente de constatar é que esses alunos não conheciam a música ou não interagiam por vergonha/medo.
                        Em seguida os alunos foram estímulados a trocarem a palavra casa por um sinônimo, levaram mais de quarenta segundos para perceberem que a palavra poderia ser trocada por casarão. Sendo assim, cantarolaram a música por duas vezes, depois foram trocando todas as outras palavras solicitadas e o interessante é que não se preocupavam com o rítmo da canção ou a leitura da mesma, apenas acrescentavam ao fim da palavra solicitada o encontro vocálico ão.
                        Ao realizar tal atividade percebe-se como a introdução da oralidade constante é necessária, pois os alunos que estão nas escolas teem um vocabulário muito pobre, fato esse que deve-se  ao único estímulo que essas crianças  recebem em suas casas: a televisão, o computador e o video game. Não há mais nas residências um diálogo constante, às vezes por falta de tempo e outras por falta de vontade, essa lacuna ao qual as crianças estão expostas diariamente acaba prejudicando o seu desempenho em aula, bem como a compreensão de muitas atividades escolares.
          Segundo Wolf et al ( 2009): “A reflexão parte do pressuposto de que as bases pragmática, semântica, morfológica e fonológica da linguagem trabalhadas na oralidade favorecem o processamento da leitura e escritura, na medida em que incentivam o desenvolvimento da consciência linguística.”
            Cabe então ao professor estimular a leitura, levar para a sala de aula novidades, proporcionar momentos de descobertas e desafios,para que esses alunos desenvolvam melhor a sua linguagem e a sua escrita. Não adianta cobrar bons textos e uma fala correta, se não for apresentado-lhes meios de evoluir nesses aspectos.

Considerações Finais

            À partir do desenvolvimento dessa atividade constatou-se que o papel do professor do século XXI vai além de repassar conteúdos. Ele precisa estímular o aluno, instigá-lo a querer mais, despertar nessa criança o prazer pela leitura e fazê-la acreditar que pode conquistar o seu espaço na sociedade, bastanto saber  comunicar-se fluentemente.
                Fica registrato então, nesse pequeno texto, que as práticas docentes devem permear novos horizontes e cabe aos professores desta sociedade tão inovadora e tão tecnológica , trazer aos alunos conhecimentos antigos, como : diálogos, contos,  histórias de fada e canções infantis . Coisas que se perderam conforme a evolução da sociedade e que deve-se urgentemente ser  resgatada, para que os alunos aprendam a ser seres humanos e não apenas máquinas reprodutoras.


WOLF, Clarice Lehnen; NAZARI, Gracielle Tamiosso. A importância da oralidade no processo de alfabetização. Revista Digital do PPGL, Vol. 2, No 1 (2009) .


A Arte Sofística e o Método Socrático

Por: Silvia Maria de Souza Flores

Nossos primeiros professores na antiguidade foram os sofistas, eles ensinavam sob a designação geral da filosofia, em seus métodos de ensino ignoravam o compreender, seus maiores objetivos eram manejar o discurso de tal forma a convencer e persuadir. Esses ensinamentos, somente almejavam um meio eficaz de impor ao outro ideias próprias.

Ao contrário da retórica sofista, a maiêutica de Sócrates vinha para contrapor ideias, levando o homem a redescobrir a verdade que existe nele. Sócrates nos faz sair do cosmos e entrarmos em contato com o ser interior, levando o homem a acreditar que trazia consigo a verdade como uma virtude.

Seu método era baseado em um diálogo com perguntas curtas, para combater a retórica erística dos sofistas, não dando assim oportunidade dos sofistas convencerem com seus longos diálogos, incentivando a preocupação em refletir ao encontro da verdade. Com a ironia, Sócrates conduzia seu interlocutor a admitir a própria ignorância, com a maiêutica conduzia o interlocutor a dar luz à verdade, combatendo assim seu opositor sofista.

Na atualidade, podemos observar alguns aspectos das ideias de Sócrates na área educacional, que vem ao longo dos anos valorizando o saber do indivíduo. Assim, desenvolvendo o pensamento crítico, apreciando as verdades e muitos valores na busca de uma sociedade mais justa.

Em suma, os sofistas com sua oratória e seus longos discursos persuasivos usados para convencer seu interlocutor, deixaram um grande legado a alguns de nossos políticos. Porém, nossos políticos nos fatos ligados à segurança, à educação e à saúde pública tem o poder de justificar e convencer, mas não solucionar grandes problemas nessas áreas, que necessitam de urgentes soluções.

O Papel da Redação Cientifica na Formação do Professor

Licenciatura em Pedagogia
Redação Científica Professora - Bianca
Turma B
Carla Boides
Maria Regina S. Silva - http://lattes.cnpq.br/826409913814750591381475
Nidia Isabel T. Pawlowski

O PAPEL DA REDAÇÃO CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Nos tempos atuais a profissão do professor tem exigido do profissional que a desempenha cada vez mais capacitações como também grande evolução tecnológica. Contudo, alguns se especializam nessas áreas e deixam um pouco de lado outras, que também são de grande importância, como os conhecimentos práticos, para quem deseja escrever bem, como àqueles da disciplina de Redação científica.
A docência requer muitos e muitos esforços, aqueles habituais do cotidiano diário, como o saber lidar com situações inusitadas, famílias desestruturadas, alunos agressivos e na maior parte das vezes depressivos. Porém persistimos, corajosos, tentando buscar meios para melhorar a educação. Os desafios são enormes, falta de estrutura, falta de apoio por parte dos governantes, falta de pessoal, entre outros.
Os saberes adquiridos na disciplina em questão melhoram nossa contextualização tanto com o mundo acadêmico, como com nossa atuação perante a docência em si. Quantos e quantos alunos chegam a cursar um nível superior, sem conseguir redigir um texto, com dificuldades de apresentações em público, sem conseguir compreensão de uma leitura técnica. Precisamos e muito das teorias para que a prática flua com a desenvoltura que somente a didática docente pode desenvolver.
O professor deve estar consciente de seu papel perante uma sociedade que já se encontra tão carente de parâmetros que construam, a contraponto da destruição da moral e dos valores que observamos ao nosso redor. Nenhum profissional capacita-se em qualquer que seja a função sem ter convivido com um professor, assim sendo , por menor que seja a contribuição desse docente na vida de seus educandos, ele deverá estar preparado para transmitir bons exemplos. Tudo aquilo que aprendemos ou ensinamos contribuirá para a formação de indivíduos que possam ter maiores possibilidades de alcançar seus objetivos.
Aprimorar conhecimentos e saberes é inerente a nossa condição docente. A funcionalidade do professor como mediador entre os saberes e os alunos, somente acontecerá de forma plena, se ele absorver condições de argumentação, discernimento e as certezas necessárias para que isto ocorra.

Concluindo, o professor que não buscar os saberes básicos para melhorar sua atuação pouco poderá contribuir para que seus alunos trilhem outro caminho e sejam estimulados a buscar novos meios de evolução para seus potenciais. Apesar de todas as tecnologias e teorias pedagógicas, que se adquire com a experiência da profissão docente, para que possamos construir um senso crítico aguçado e o “poder “ de escrever bem é necessário que nossa formação evolua progressivamente; e se não pudermos alcançar tudo aquilo que almejamos, certamente teremos passado por preciosas experiências durante nossas tentativas!

[ “Educar é propiciar condições para os que aprendendo e
ensinando se elevem em valores vitais e possam compreender
quanto a disciplina de si mesmo é necessária.”]
Nietzsche.

Linha do Tempo - Memorial -Família, Amores e Muita Energia

Por Cristiane Gomes da Silva
1983- Nascimento

1989- Ingresso no Instituto São Benedito
1993 - capoeira, esportes
1994 - Carnaval
1995 - Musa, Miss, Mais Bela Prenda...
1998- Namoro
1999- Início do Magistério
2000- Primeiro Trabalho no Instituto São Benedito
2001- Afirmação - Começo a cantar no Cecune
2002 - Término do Curso, noivado
Saí de casa para morar sozinha em Gravataí
2003 - Conselho Estadual da Comunidade Negra - CODENE -RS
2004- Início do curso de Fonoaudiologia no IPA
2005- Nascimento do meu filho Otávio Obayomi
2007-É interrompido meu curso de Fonoaudiologia
2008 -Volto as salas de aulas, começo a coordenar o Programa Escola Aberta na Escola
2009- Diretora Social do Clube Social Negro Seis de Maio
2011 - Graduanda de Pedagogia no IFRS campos POA

Contribuições de Henri Wallon para a Educação




Autoras: Aline Brendel, Deise Campos, Gisèlle Cardoso e Silvia de S. Flores.

Professora: Karla Guterres

Projeto Integrador

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
Curso: Pedagogia
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Jaqueline Cunha

Alunas: Fernanda Santos de Galisteo
Margarete Zuboski de Oliveira
Maria da Graça Rolim Bello
Silvia Maria de Souza Flores



Desde o nascimento do ser humano a oralidade já está presente em todas as suas manifestações de comunicação com o meio, muito antes do surgimento da escrita.
A memória auditiva e visual são os recursos que permitem o armazenamento e a transmissão do conhecimento. Com essas habilidades sendo aprimorada durante o desenvolvimento dos indivíduos e com a inserção da criança na escola o professor pode utilizar a oralidade em diferentes atividades: brincadeiras cantadas, músicas e cantigas de roda, trava-línguas e parlendas, sempre são bem recebidas pelas crianças.
De forma lúdica, elas ampliam as possibilidades de comunicação e expressão e promovem o interesse pelos vários gêneros orais e escritos.
Segundo Zilberman (2006) ”a oralidade é o modo mais notório da relação entre o nome e a coisa, mas a escrita, originalmente, não tem como objetivo romper essa unidade. A oralidade é igualmente expressão mais credenciada da memória, conforme o estudo do narrador, aproximando não apenas as palavras e os seres, mas também as pessoas, falantes e ouvintes.”
Ao levar em conta a oralidade, não devemos esquecer que esta junto com a escrita constrói o pensamento de nossos alunos. Quando nosso aluno fala em voz alta, expressa sua opinião, defende um ponto de vista ele exercita o domínio da linguagem oral.
Desenvolver a oralidade é uma habilidade que nós educadores devemos priorizar desde os primeiros anos de escolaridade. Assim formaremos cidadãos com opinião, capazes de se posicionar em todos os âmbitos de sua vida.

EXPERIMENTOS
Foram desenvolvidas atividades em escolas diferentes apresentando realidades de grupo de alunos com características heterogêneas. Com o objetivo de exercitar a memória através da oralidade
No primeiro momento foi colocada a musica “A casa” de Toquinho para apreciação auditiva dos alunos, sem interferência do professor.
Após apreciação, os alunos cantaram e realizaram movimentos corporais livres de acordo com a música.
Em seguida foi apresentado o texto escrito com a proposta de substituir algumas palavras da música com coerência, buscando na memória acontecimentos ou sentimentos já vivenciados.
Como culminância foi solicitado a leitura das construções textuais para o restante da turma.
Foram momentos onde os alunos trocaram ideias, alegrias e vivências.
A construção textual número 2 foi um trabalho realizado com uma turma de 5º ano, logo após a Viagem às Missões, sonho de um ano inteiro, onde é feito uma série de atividades para arrecadar fundos para que todos os alunos possam participar, uma vez que o custo da viagem é bem alto para os padrões financeiros das famílias. Uma das atividades, é a venda de merenda na Escola.
A troca da letra da música chamou atenção justamente por ter sido um resgate da memória de tudo o que foi vivenciado durante todo o ano.

EXEMPLOS DE CONSTRUÇÕES TEXTUAIS.

1)A CASA
Era uma casa muito pesada
Não tinha amor, não tinha perdão
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha alegria
Ninguém podia dormir em paz
Porque na casa não tinha cama
Ninguém podia brincar
Porque boneca não tinha ali
Mas era feita com muito esforço
Na rua dos moços número 1000.
Aluna com 14 anos com deficiência múltipla.

2)A VIAGEM
Era uma viagem muito esperada
Não tinha dinheiro não tinha nada
Ninguém podia viajar
Porque os pais tinham que autorizar
Ninguém ficava sem vender lanche
Porque senão não viajava
Ninguém torcia pra não dar certo
Porque todo mundo queria ir
Mas com ajuda de todos
Conseguimos realizar o sonho
De ir para às Missões.

REFERÊNCIAS
ZILBERMAN, Regina. Memória entre oralidade e escrita. PUCRS Letras de Hoje. Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 117-132, setembro, 2006.

Linha do Tempo (Gisèlle)


Um pouco de minha história...

Por Gisèlle Freitas Cardoso

Professora:  Luciana Sauer Fontana

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Estou postando minha parte do trabalho de psicologia pois nao pude comparecer no diacombinado,então minhas colegas fizeram o trabalho e não deu para colocar minha parte pois ficaria muito pesado ,então mando o link do video que esta no you tube pois minha internete e mui to lenta e não consegui baixar.

http://www.youtube.com/watch?v=vnxCi42b_4E



rosane de oliveira jadoviski

Linha do Tempo de Aline Brendel

Inicio da vida escolar - Entrada na Pré-escola
1993
1ª série - Aprendo a Aprender
1994
2ª série - A Aprendizagem continua...
1995
3ª série - Momentos Significativos
1996
4ª série - Marcas de uma Professora Maravilhosa
1997
8ª série - E o tempo passou...
2001
O Ingresso no Magistério
2002
Formatura do Magistério
2006
Inicio da Graduação: Pedagogia
2011

Hedonismo e Epicurismo: A busca pela felicidade

Por Aline Q. Brendel

Duas linhas de pensamentos filosóficos do século IV a.C., questionaram a busca do homem pela felicidade. Onde encontramos a felicidade, no prazer ou na virtude?

De acordo com o Hedonismo, o sentido da vida está em encontrar a felicidade no prazer. O homem busca incansavelmente satisfazer as suas vontades, que, normalmente, estão ligadas aos desejos, sejam eles: físicos ou materiais. Ao traçarmos um objetivo temos a sensação de euforia, alegria, entusiasmo, isso nos proporciona prazer. Sendo assim, ficamos felizes quando conseguimos concretizar nossos objetivos. Nesse contexto, a felicidade está imersa no prazer de conquistar desejos e realizar sonhos, sejam esses éticos ou não.

Já o Epicurismo discorda, dizendo que a felicidade está em se tornar um homem virtuoso, com culturas elevadas e espiritualidade conservada. O homem deve ser um seguidor da razão, conviver em harmonia com a natureza e manter um ciclo de amizades. Para esses filósofos, a felicidade está em ser um sujeito culto, com virtudes intelectuais. Nesse sentido, a felicidade só é plena quando nossas virtudes se afloram e tornamo-nos homens de fé, éticos e morais.

Considerando os argumentos dessas correntes filosóficas se estabelece que a felicidade esteja na união dos dois pensamentos. Já que, segundo Sartre, somos condenados a ser livres, e essa liberdade faz com que tenhamos de escolher o tempo todo e, frequentemente, essas escolhas estão interligadas aos nossos desejos. Desejos, que por sua vez, nos remetem à busca do prazer.

Porém a satisfação dessa vontade deve ser coordenada por nossa razão e espírito, e não pelo impulso do corpo. Se isso realmente fosse possível (controlar o corpo com a mente), viveríamos em uma sociedade mais harmoniosa e solidária, já que teríamos os impulsos do corpo e do prazer controlados por nossa razão. Só conseguiremos tornar essa vontade uma realidade quando aprendermos que o mundo não gira em torno de nós, mas que ele segue diariamente o seu curso natural e que estamos aqui presentes apenas por um momento e quando deixarmos de existir, aquilo que construímos de material ficará para trás. Então, nesse sentido, do que adianta buscarmos os nossos desejos compulsivamente se no fim só o que importa é o que fizemos do nosso tempo e não o que tivemos durante nossa existência. Porém, tal esforço humano, deve ser trabalhado e estimulado ao longo da vida e do tempo, para que possamos encontrar a felicidade em todos os momentos do dia e não apenas nos segundos de prazer.

Linha de tempo do Memorial

Instituto Federal do Grande Sul
Licenciatura em Pedagogia
Turma B
Acadêmica - Maria Regina Souza da Silva
Disciplina - História da Educação
Professora Luciana.








“ É com disciplina para ser um criador, e também saber
Destruir tábuas de valores que não correspondem à
Vida, enquanto mais vida, que o professor e o aluno
Podem vir a ser o que devem ser – autênticos em sua
“Formação, tipos elevados de homens.”
Nietzsche








Memorial - “Viajante entre sonhos”

- Cena 1 - Nasce uma obstinada a viver.
(Dezembro- 1964)

- Cena 2 - O sonho de Ser Professora.
(meados de 1968- 1969)

- Cena 3 - O início da Alfabetização.
(1970- 1971)

- Cena 4 - Andanças pelas diversas Escolas de Ensino Fundamental.
( Enfim a Formatura )
( De 1971 à 1979

- Cena 5 - Ensino Médio, entre desistências, filho e supletivos.
( De 1980 á 1997 )

- Cena 6 - O Início de um curso Superior
( De 1998 à 2011 )
I - Direito – Unisinos – 1999.
II - Pedagogia - Ulbra – 2003.
III - Pedagogia - IFRS – Poa – 2011.


Considerações Finais.
- Expectativas para o Futuro –

Trabalho de Psicologia da Educação - Movie Maker

As alunas Cristiane, Fernanda e Margarete da Turma B, mostram no vídeo a seguir um pouco sobre a Teoria Interacionista.


Vejam, opniem e postem seus comentários!!! É importante para o grupo.









CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
PROFº PÉRCIO DAVIES SCHMITZ
ALUNA: DEISE SOUZA CAMPOS

A BUSCA DA FELICIDADE

A felicidade é uma busca constante e inerente à alma do ser humano. O homem desde o princípio de sua existência na Terra, persevera, almejando este estado de espírito. Tentando encontrar a felicidade através de muitas experiências variadas. Mas o que é felicidade? Ela é tangível e acessível? O homem pode atingi-la?
Segundo a teoria de Espinosa, “ nossas paixões são humanas e tendo o controle sobre elas, podemos direcionar nossas ações no sentido de alcançarmos a felicidade e a liberdade”. Contudo, ao assistir uma partida de futebol, por exemplo, em que uma equipe se consagra campeã, demonstrando a grande felicidade daquele momento e a equipe adversária, a grande frustração. Junto a eles, as massas de torcedores acompanhando seus times, buscando a mesma satisfação, encontrando também decepções e para alguns, momentos insuportáveis de dor que os leva muitas vezes até a morte. E assim, procura-se entender o porquê desta paixão tão avassaladora. O futebol envolve a muitos em todas as partes do mundo, envolvendo muito dinheiro, poder e fama. Com isso se é levado a pensar, a refletir sobre estas emoções.
Entretanto, segundo a escola de Schopenhauer, que incluiu em sua teoria o pensamento oriental, “para se atingir o Nirvana (estado mais elevado da alma), é necessário que o homem se desfaça de suas paixões, de suas ambições, de suas aspirações, seus desejos e suas vontades”. Assim sendo, o homem precisa direcionar a busca de sua felicidade se despindo de tudo que está fora de sua essência, apenas a encontrará em seu íntimo.
A felicidade não está na vitória de um time de futebol, numa roupa cara ou num carro novo, nas formas do corpo ou na beleza de nosso rosto. Tampouco com as pessoas com quem nos relacionamos. Não podemos supor que seja material e que possa se materializar em nossa frente. A felicidade não se compra. Muitas vezes poderemos encontrá-la nas coisas mais simples da vida, no sorriso de uma criança ou das pessoas que amamos, na contemplação da vida, da natureza, pois ela está na profundidade da nossa alma, na auto realização como pessoa, na solidariedade e no amor ao próximo. Para ser feliz, o homem precisa modificar seus sentimentos mais íntimos, despindo-se do orgulho, do egoísmo e de todo sentimento contrário ao amor e respeito a outro seres. Assim encontramos a felicidade.

história da educação

aluna:Rosane de oliveira jadovski



LINHA DO TEMPO



1971-NASCIMENTO E INFANCIA

1978-IDADE ESCOLAR

1987-FALECIMENTO DE MINHA MÃE

1990-MAGISTÉRIO

1996-NASCIMENTO PRIMEIRA FILHA

1999-NASCIMENTO DO SEGUNDO FILHO E NOMEAÇÃO NO MUNICIPIO

2000-FALECIMENTO DO MEU PAI

2005-NASCIMENTO DA SEGUNDA FILHA

2011-FACULDADE DE PEDAGOGIA IFRS





1971
-

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Uma grande controvérsia na história antiga









Curso: Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Filosofia da educação
Professor: Pércio Davies schmitz
Aluna: Sílvia M. O.  S. Rodrigues

Uma grande controvérsia na história antiga
A primeira grande controvérsia da história da Filosofia Antiga se passa nos séculos V e VI a.C., entre Heráclito e Parmênides. Nesse período da história a preocupação dos primeiros filósofos não era diretamente com o homem, mas com o mundo, o “universo”. A seguinte analogia considera o pensamento filosófico fundamentado na questão da existência humana, com base na espiritualidade e na razão , então, Heráclito é mais coerente com estes princípios, que serão abordados mais tarde. 
           Para Heráclito o “arché” de todas as coisas é o fogo, que simboliza a constante mudança (transformação), que ocorre nas coisas. Para ele o que existe não é propriamente o “Ser”, mas o devir vir a ser, pois nada é permanente. Segundo ele há no mundo um equilíbrio entre dois elementos contrários (morte e vida, mal e bem, paz e guerra), justifica que essas mudanças constantes no mundo não provocam o caos, um desequilíbrio. Heráclito acredita que todas as coisas são divinas, que tudo é “Deus”.
   Contrariando Heráclito, Parmênides considerado o Pai da Filosofia  Ocidental, primeiro grande metafísico da história  a distinguir entre o conhecimento que vem da razão e o que procede dos sentidos. Afirma que não existe a diversidade, a multiplicidade, mas apenas o “Ser” que é permanente. Contesta a noção do devir (vir a ser), segundo ele o “Ser” é eterno, nunca muda, mas ele percebe que há mudanças, por isso fala em dois mundos, o do “Ser” (que é captado pela razão, pelo pensamento) e o mundo sensível (captado pelos sentidos) que podem enganar.
Portanto na história da Filosofia Antiga esses dois filósofos gregos, Heráclito e Parmênides contrapõem suas teorias, contribuindo para novas reflexões e estudos, pensamentos e questionamentos sobre a existência do universo. Se as coisas mudam, são ilusões ou permanecem é um paradoxo, pois as discussões filosóficas também são constantes e mutantes. Considerando que o caos é presente em todas as coisas                          materiais, as espirituais estão, por sua vez instituídas pela percepção dessa desorganização que através de nossos sentidos nos leva a interferir instintivamente ou intencionalmente para arranjá-las e mudar nosso modo de perceber as coisas e os fatos de maneira aceitável , portanto , criamos nossos mitos, deuses e signos para alimentar a nossa compreensão do viver ( justificar nossa existência, uma forma de compensação : equilíbrio).

MINHA HISTÓRIA DE VIDA

A MUDANÇA

Por Regina Brum Riedel

Nesse trabalho irei dissertar sobre as mudanças do ponto de vista dos Filósofos Heráclito e Parmênides. Elas mudam ou são ilusões que sentimos? Sempre queremos mudar, muitas vezes conseguimos a mudança em outra deixamos de lado o que queremos mudar por não conseguir, mas sempre procuramos mudar e sempre estamos mudando de um jeito ou de outro. Pois assim conseguimos nos realizar como pessoa.
Em Heráclito, é uma eterna mudança, um equilíbrio dos elementos contrários. Não existe nada permanente, nada é igual, esta sempre mudando. O que é agora, em instantes não é mais. Ele afirma que “nunca nos banhamos no mesmo rio”. Nunca somos o mesmo estamos em constante mudanças.
Em Parmênides é que a mudança é o resultado do engano, as pessoas deixam de ser o que eram para ser o que ainda não são. Ele diz que mudar não é eterno, é invisível aos nossos sentidos, mas visível aos pensamentos.
Existem pessoas que querem muito alguma coisa, como por exemplo: Idealizam um lugar onde gostariam de trabalhar, por admiração as pessoas que trabalham nesse lugar, por ambicionar o salário que pagam lá, os benefícios que aquela empresa tem para oferecer. Seria um sonho realizado estar lá, trabalhando, fazendo parte daquele grupo de pessoas. Acham realmente que aquele lugar seria o ideal de vidas, o melhor em todos os sentidos. Enquanto não conseguem essa mudança não param de tentar. Muitas vezes as pessoas não medem esforços para conseguirem o que querem, não tem certeza que é o melhor, mas quer experimentar, quer mudar mesmo que não dê certo.
Mas quando conquistam o queriam, vêem que não é nada como eles imaginavam, as pessoas não são tão legais assim, o salário também não é, e os benefícios poderiam ser melhores, porque estamos sempre mudando o tempo todo, de idéia, de gostar de alguma coisa ou de alguém, do que querer, estamos sempre procurando mudar ser diferente. O que queremos agora em instantes não queremos mais. Isso seria o resultado do engano, do que sentimos no momento, e que pensamos que é bom, mas não é tão bom assim. Assim a controvérsia de Heráclito e Parmênides, nos mostra que para um é eterna mudança e para o outro que a mudança é o resultado do engano.

Redação de Filosofia

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ALUNA - MARIA REGINA SOUZA DASILVA
TURMA B
PROFESSOR - PERCIO SCHMITT

Os paradigmas do pensamento.

Certa vez, bem no início da carreira docente, li uma frase de um conceituado educador que dizia: - Educar é ensinar para a vida- e após analisá-la, senti que aquilo que o autor pensava em transmitir, muito tinha a ver com o que eu pensava a respeito da educação. Tentando, a partir deste enfoque, fazer um paralelo do que pode-se dizer que seja a filosofia. Para explicá-la de forma simplória, diria que filosofar é orientar os pensamentos para a vida!
É mesmo muito complicado, se pensar em educação, sem envolver no processo educativo o exercício do pensamento, da argumentação, do senso crítico, isto quando se tem o olhar voltado para todos os sujeitos envolvidos. Porém a criança ou o jovem que hoje, ocupa os bancos escolares não estão acostumados a desenvolver todo o potencial que poderiam de sua capacidade de concluir, argumentar, opinar sobre o que ocorre a sua volta. Tudo para eles acontece de forma tão rápida, quase instantânea, com tanta facilidade, que pensar acaba tornando-se dispensável e até antiquado.
Em contraponto a este comportamento vazio e estático, daqueles que ao menor clique o “Sr. Google”, responde-lhes tudo e um pouco mais; trago as teorias de Nietzsche um filosofo alemão, que apesar de em seu tempo ter sido por demasiado contestado, possuía convicções sólidas sobre o valor que deva ser dado ao potencial do pensamento de cada indivíduo. Acreditava, ele que o conhecimento deva ser utilizado como base de crescimento do nosso próprio eu.
Chego então, a conclusão de que as facilidades encontradas no contexto educativo atual não devem ser utilizadas de maneira estanques, como tem sido para driblar aqueles, que tem por objetivo tentar mostrar o caminho ao aprendizado, mas sim como ferramentas, para criar condições para o debate, para construirmos capacidade de argumentação. Pois sem embate de idéias, não há evolução, não há crescimento, enfim não se constitui nenhuma sabedoria.


[... até quando querem testa suas forças,
educadores e educandos? Até que ponto
se suporta viver num mundo sem sentido:
- porque é a gente mesmo que organiza um
Pequeno pedaço dele.”]
Nietzsche.

filosofia da educação

       PARECER DESCRITIVO


    
       A maioria das escolas utiliza o parecer descritivo para o registro dos avanços e dificuldades de seus alunos. Entregando para os pais de forma descritiva a avaliação do aluno. O professor   realiza provas, trabalhos, observa os alunos em aula e repassa para o parecer tudo que foi avaliado.
     O parecer descritivo é utilizado somente para o currículo por atividades.
      Esse parecer deve ser atualizado trimestralmente, e cada um deles terá anotações e apontamentos diferentes dos outros trimestres, pois no decorrer do ano o aluno desenvolve habilidades diferentes, tendo avanços ou não. Para o currículo por atividades a melhor maneira de avaliar é o parecer descritivo, pois seria muito complicado avaliar uma criança que esta em fase de alfabetização com notas, pois a criança esta em processo de aprendizagem que varia muito dependendo do meio em que interage, não é um processo mecânico.
      Segundo Jussara Hoffmann “Avaliação na educação básica: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança”. Poa: Mediação 1996.
       Os pareceres descritivos vem provocando muitas criticas de pais  e educadores , porque acabam por revelar muitas falhas no sistema avaliativo, tais como:a falta de preparação dos professores para  enunciar e redigir pareceres sobre  o desenvolvimento  do educando, a ausência  de uma proposta pedagógica das instituições  e que acaba por se tratar nessa forma de registro,ou a falta de acompanhamento consistente do aluno pelos professores  que acabam por incorrer em certos  absurdos registrados sobre  o processo de desenvolvimento dos mesmos. Os relatórios de avaliação podem configurar-se em elos significativos entre  a percepção do professor e de suas intenções pedagógicas, á medida em que representam uma ruptura com o cotidiano mecânico e rotineiro , que impede a reflexão.
       Na minha opinião o parecer descritivo é bom, e concordo que esta é a forma mais adequada de se avaliar uma criança . Mas,  há” pareceres e pareceres”por isso, cada escola deve ir se renovando para que as coisas funcionem normalmente,sem que o parecer seja visto como um transtorno  para os professores,mas para que isso ocorra os professores deveriam ter uma formação de como elaborar um parecer ,pois nas escola sem que os supervisores e orientadores estão bem preparados e auxiliam na elaboração, os pareceres deixam de ser uma barreira e apresentam bons resultados .
                


     ALUNA:Rosane de oliveira jadovski                                                                                                                                                     

Minha trajetória na escola.

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PROFª LUCIANA SAUER FONTANA
ALUNA: DEISE DE SOUZA CAMPOS






por Deise de Souza Campos

CONSCIENTES OU REPRODUTORES

Por Cristiane Gomes da Silva

As pessoas criticam determinados valores, princípios e práticas, mas as reproduzem. Há professores que denunciam as desigualdades, preconceitos e até estruturas dominantes, porém não têm consciência, pois se a tivessem, não a repetiriam na sala de aula e em diversas situações. Estes fazem a crítica, o discurso, trazendo falas e assuntos incompatíveis, mas desprezam as especificidades destes próprios conteúdos, reproduzindo o que já ouviu. Será que os assuntos, temas e até mesmo as abordagens estão sendo coerentes com a realidade sócio-histórico e cultural dos alunos?!
Em diversas situações percebe-se que o sistema escolar em vez de exercer uma função transformadora, olhando o aluno como um Para - si, que Sartre conceitua que “ é quem faz as relações temporais e funcionais entre os seres Em- si, e ao fazer isso constrói um sentido para o mundo em que vive, um sujeito global. Ao invés disso consegue somente VER o aluno como um Em -si, que conforme Sartre não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é algo”, reproduzindo e reforçando as desigualdades sociais. Assim estruturas como a escola, por exemplo, se alimentam desta engrenagem que se mantém ainda conservando práticas e valores que desvalorizam a bagagem que cada individuo traz consigo e não desenvolvem a cidadania do sujeito. Quando se fala de música, por exemplo, os primeiros estilos musicais mais hostilizados e discriminados nas escolas são o Funk e depois vem o Hip Hop, ambos advindos das camadas mais populares e menos favorecidas economicamente, ou seja elementos da cultural local de um grupo social em sua grande maioria não podem ser manifestados, por que só é visto o lado negativo deles, ao invés de promover as diferenças e tratá-las com equidade.
Professores e educadores devem assumir o compromisso, a responsabilidade de realmente fazer de nossos alunos seres pensantes e principalmente atuantes, pois de nada adianta, rebuscarmos nossos PPPs* , Ppcs ** e planos de aula com objetivos que sempre digam –“torná-los cidadãos críticos “ quando na realidade , além de tapearmos os problemas reais existentes , estaremos reproduzindo e afirmando o poder dominante ao qual todo momento criticamos em nossos discursos e debates , dentro e fora de sala de aula. Nosso dever é de nos policiarmos não só como professores, mas como cidadãos conscientes, isso é claro, se formos.
* PPPs – Projetos Politico Pedagogicos
** PPCs – Projetos Pedagogico de Cursos

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A MULHER NA CONTEMPORANIEDADE

                                                                                                                                      
                                                          Por Margarete Zuboski de Oliveira

Na sociedade atual encontramos vários tipos de mulheres. Mulheres profissionais, mães, pais, cientistas, humildes, sofisticadas, pobres, ricas, independentes. Mulheres que lutam numa sociedade cada vez mais acelerada na busca de uma vida tranqüila, de conquista profissional e pessoal.
Algumas mulheres trabalham desde cedo para ajudar no sustento da família ou para sua autonomia. O pai, o provedor não dá conta precisando do auxílio dos filhos e mais tarde o marido também precisando da ajuda da companheira. Isto acaba gerando frustração em alguns homens, e eles se sentem impotentes, humilhados, acomodados, outros aceitam essa situação com alguma naturalidade. Ocasionando com que a mulher acumule tarefas excessivas e se torne uma pessoa com pouco tempo para si.
As cobranças sociais também deixam a mulher fragilizada, pois ela precisa estar com o corpo perfeito, a roupa da moda, bem situada profissionalmente, ter boa educação, formação acadêmica, tendo que estar sempre bonita para a sociedade e para si mesma. Todos esses aspectos são orientados pela mídia, pelo consumo, pela globalização, pelos fluxos cada vez mais acelerados de informações.
Apesar dos avanços da tecnologia, de cada vez existirem mais espaços para as mulheres na sociedade, essas ainda sofrem muitos preconceitos e dificuldades como salários desiguais em relação aos homens, na criação e educação dos filhos sozinhas, por não acreditarem no casamento convencional, por terem uma sexualidade  que não é tida como normal, por serem independentes e livres.
Para Vicente (2012)
A sua sensibilidade e a sua capacidade de se indignar-se diante das injustiças sociais, mostram que ela é mais generosa em compartilhar com o próximo, o mais precioso tesouro do planeta, o conhecimento. Ela prova que a parte mais importante do corpo humano não é o cérebro e nem o coração, é o ombro... o ombro amigo.[1]

Nessa complexa estrutura que a mulher vive na sociedade contemporânea em que existe uma diversidade e uma constante busca, ela se encontra disposta a enfrentar desafios diversos, com a consciência de que somos da mesma natureza, homens e mulheres, que nossas diferenças nada mais são do que características complementares na construção de uma sociedade sem preconceitos, sem discriminação e sem violência à mulher. Com uma força intrínseca que move a vida e motiva a não desistir dos objetivos e superá-los.



[1] VICENTE, Faustino. A saga da mulher contemporânea. Portal da Família.