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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
PROFº PÉRCIO DAVIES SCHMITZ
ALUNA: DEISE SOUZA CAMPOS

A BUSCA DA FELICIDADE

A felicidade é uma busca constante e inerente à alma do ser humano. O homem desde o princípio de sua existência na Terra, persevera, almejando este estado de espírito. Tentando encontrar a felicidade através de muitas experiências variadas. Mas o que é felicidade? Ela é tangível e acessível? O homem pode atingi-la?
Segundo a teoria de Espinosa, “ nossas paixões são humanas e tendo o controle sobre elas, podemos direcionar nossas ações no sentido de alcançarmos a felicidade e a liberdade”. Contudo, ao assistir uma partida de futebol, por exemplo, em que uma equipe se consagra campeã, demonstrando a grande felicidade daquele momento e a equipe adversária, a grande frustração. Junto a eles, as massas de torcedores acompanhando seus times, buscando a mesma satisfação, encontrando também decepções e para alguns, momentos insuportáveis de dor que os leva muitas vezes até a morte. E assim, procura-se entender o porquê desta paixão tão avassaladora. O futebol envolve a muitos em todas as partes do mundo, envolvendo muito dinheiro, poder e fama. Com isso se é levado a pensar, a refletir sobre estas emoções.
Entretanto, segundo a escola de Schopenhauer, que incluiu em sua teoria o pensamento oriental, “para se atingir o Nirvana (estado mais elevado da alma), é necessário que o homem se desfaça de suas paixões, de suas ambições, de suas aspirações, seus desejos e suas vontades”. Assim sendo, o homem precisa direcionar a busca de sua felicidade se despindo de tudo que está fora de sua essência, apenas a encontrará em seu íntimo.
A felicidade não está na vitória de um time de futebol, numa roupa cara ou num carro novo, nas formas do corpo ou na beleza de nosso rosto. Tampouco com as pessoas com quem nos relacionamos. Não podemos supor que seja material e que possa se materializar em nossa frente. A felicidade não se compra. Muitas vezes poderemos encontrá-la nas coisas mais simples da vida, no sorriso de uma criança ou das pessoas que amamos, na contemplação da vida, da natureza, pois ela está na profundidade da nossa alma, na auto realização como pessoa, na solidariedade e no amor ao próximo. Para ser feliz, o homem precisa modificar seus sentimentos mais íntimos, despindo-se do orgulho, do egoísmo e de todo sentimento contrário ao amor e respeito a outro seres. Assim encontramos a felicidade.

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