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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Uma grande controvérsia na história antiga









Curso: Licenciatura em Pedagogia
Disciplina: Filosofia da educação
Professor: Pércio Davies schmitz
Aluna: Sílvia M. O.  S. Rodrigues

Uma grande controvérsia na história antiga
A primeira grande controvérsia da história da Filosofia Antiga se passa nos séculos V e VI a.C., entre Heráclito e Parmênides. Nesse período da história a preocupação dos primeiros filósofos não era diretamente com o homem, mas com o mundo, o “universo”. A seguinte analogia considera o pensamento filosófico fundamentado na questão da existência humana, com base na espiritualidade e na razão , então, Heráclito é mais coerente com estes princípios, que serão abordados mais tarde. 
           Para Heráclito o “arché” de todas as coisas é o fogo, que simboliza a constante mudança (transformação), que ocorre nas coisas. Para ele o que existe não é propriamente o “Ser”, mas o devir vir a ser, pois nada é permanente. Segundo ele há no mundo um equilíbrio entre dois elementos contrários (morte e vida, mal e bem, paz e guerra), justifica que essas mudanças constantes no mundo não provocam o caos, um desequilíbrio. Heráclito acredita que todas as coisas são divinas, que tudo é “Deus”.
   Contrariando Heráclito, Parmênides considerado o Pai da Filosofia  Ocidental, primeiro grande metafísico da história  a distinguir entre o conhecimento que vem da razão e o que procede dos sentidos. Afirma que não existe a diversidade, a multiplicidade, mas apenas o “Ser” que é permanente. Contesta a noção do devir (vir a ser), segundo ele o “Ser” é eterno, nunca muda, mas ele percebe que há mudanças, por isso fala em dois mundos, o do “Ser” (que é captado pela razão, pelo pensamento) e o mundo sensível (captado pelos sentidos) que podem enganar.
Portanto na história da Filosofia Antiga esses dois filósofos gregos, Heráclito e Parmênides contrapõem suas teorias, contribuindo para novas reflexões e estudos, pensamentos e questionamentos sobre a existência do universo. Se as coisas mudam, são ilusões ou permanecem é um paradoxo, pois as discussões filosóficas também são constantes e mutantes. Considerando que o caos é presente em todas as coisas                          materiais, as espirituais estão, por sua vez instituídas pela percepção dessa desorganização que através de nossos sentidos nos leva a interferir instintivamente ou intencionalmente para arranjá-las e mudar nosso modo de perceber as coisas e os fatos de maneira aceitável , portanto , criamos nossos mitos, deuses e signos para alimentar a nossa compreensão do viver ( justificar nossa existência, uma forma de compensação : equilíbrio).

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