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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A MULHER NA CONTEMPORANIEDADE

                                                                                                                                      
                                                          Por Margarete Zuboski de Oliveira

Na sociedade atual encontramos vários tipos de mulheres. Mulheres profissionais, mães, pais, cientistas, humildes, sofisticadas, pobres, ricas, independentes. Mulheres que lutam numa sociedade cada vez mais acelerada na busca de uma vida tranqüila, de conquista profissional e pessoal.
Algumas mulheres trabalham desde cedo para ajudar no sustento da família ou para sua autonomia. O pai, o provedor não dá conta precisando do auxílio dos filhos e mais tarde o marido também precisando da ajuda da companheira. Isto acaba gerando frustração em alguns homens, e eles se sentem impotentes, humilhados, acomodados, outros aceitam essa situação com alguma naturalidade. Ocasionando com que a mulher acumule tarefas excessivas e se torne uma pessoa com pouco tempo para si.
As cobranças sociais também deixam a mulher fragilizada, pois ela precisa estar com o corpo perfeito, a roupa da moda, bem situada profissionalmente, ter boa educação, formação acadêmica, tendo que estar sempre bonita para a sociedade e para si mesma. Todos esses aspectos são orientados pela mídia, pelo consumo, pela globalização, pelos fluxos cada vez mais acelerados de informações.
Apesar dos avanços da tecnologia, de cada vez existirem mais espaços para as mulheres na sociedade, essas ainda sofrem muitos preconceitos e dificuldades como salários desiguais em relação aos homens, na criação e educação dos filhos sozinhas, por não acreditarem no casamento convencional, por terem uma sexualidade  que não é tida como normal, por serem independentes e livres.
Para Vicente (2012)
A sua sensibilidade e a sua capacidade de se indignar-se diante das injustiças sociais, mostram que ela é mais generosa em compartilhar com o próximo, o mais precioso tesouro do planeta, o conhecimento. Ela prova que a parte mais importante do corpo humano não é o cérebro e nem o coração, é o ombro... o ombro amigo.[1]

Nessa complexa estrutura que a mulher vive na sociedade contemporânea em que existe uma diversidade e uma constante busca, ela se encontra disposta a enfrentar desafios diversos, com a consciência de que somos da mesma natureza, homens e mulheres, que nossas diferenças nada mais são do que características complementares na construção de uma sociedade sem preconceitos, sem discriminação e sem violência à mulher. Com uma força intrínseca que move a vida e motiva a não desistir dos objetivos e superá-los.



[1] VICENTE, Faustino. A saga da mulher contemporânea. Portal da Família.

Um comentário:

  1. Sempre soube que és uma profisional de primeira.Isto não é uma redação, é um tesouro a ser lido não somente por todos as mulheres , mas por toda sociedade. Parabéns!!! Silvinha flores

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