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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A MUDANÇA

Por Regina Brum Riedel

Nesse trabalho irei dissertar sobre as mudanças do ponto de vista dos Filósofos Heráclito e Parmênides. Elas mudam ou são ilusões que sentimos? Sempre queremos mudar, muitas vezes conseguimos a mudança em outra deixamos de lado o que queremos mudar por não conseguir, mas sempre procuramos mudar e sempre estamos mudando de um jeito ou de outro. Pois assim conseguimos nos realizar como pessoa.
Em Heráclito, é uma eterna mudança, um equilíbrio dos elementos contrários. Não existe nada permanente, nada é igual, esta sempre mudando. O que é agora, em instantes não é mais. Ele afirma que “nunca nos banhamos no mesmo rio”. Nunca somos o mesmo estamos em constante mudanças.
Em Parmênides é que a mudança é o resultado do engano, as pessoas deixam de ser o que eram para ser o que ainda não são. Ele diz que mudar não é eterno, é invisível aos nossos sentidos, mas visível aos pensamentos.
Existem pessoas que querem muito alguma coisa, como por exemplo: Idealizam um lugar onde gostariam de trabalhar, por admiração as pessoas que trabalham nesse lugar, por ambicionar o salário que pagam lá, os benefícios que aquela empresa tem para oferecer. Seria um sonho realizado estar lá, trabalhando, fazendo parte daquele grupo de pessoas. Acham realmente que aquele lugar seria o ideal de vidas, o melhor em todos os sentidos. Enquanto não conseguem essa mudança não param de tentar. Muitas vezes as pessoas não medem esforços para conseguirem o que querem, não tem certeza que é o melhor, mas quer experimentar, quer mudar mesmo que não dê certo.
Mas quando conquistam o queriam, vêem que não é nada como eles imaginavam, as pessoas não são tão legais assim, o salário também não é, e os benefícios poderiam ser melhores, porque estamos sempre mudando o tempo todo, de idéia, de gostar de alguma coisa ou de alguém, do que querer, estamos sempre procurando mudar ser diferente. O que queremos agora em instantes não queremos mais. Isso seria o resultado do engano, do que sentimos no momento, e que pensamos que é bom, mas não é tão bom assim. Assim a controvérsia de Heráclito e Parmênides, nos mostra que para um é eterna mudança e para o outro que a mudança é o resultado do engano.

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